Na manhã desta terça-feira (13), representantes do movimento das forças de segurança pública realizaram uma manifestação em frente à Casa Civil do Acre, em Rio Branco, para cobrar do Governo do Estado medidas concretas diante da crescente crise na segurança pública. De acordo com os manifestantes, o Acre está “tomado por organizações criminosas” e o Estado precisa agir com urgência.

O ato reuniu profissionais da segurança pública de diversas categorias, que denunciaram a falta de diálogo com a gestão estadual, além da ausência de políticas efetivas para conter a violência e valorizar os servidores da área.

Segundo os organizadores, o objetivo da mobilização foi chamar a atenção do governador e da equipe de articulação política para a “fragilidade” enfrentada pelo sistema de segurança no estado. “O intuito é fazer com que o Governo do Estado reconheça a realidade vivida hoje e valorize as categorias que estão aqui. Nem sequer as pautas estão sendo ouvidas”, afirmou um dos representantes durante a manifestação.

Os manifestantes afirmaram ainda que a população acreana tem convivido com o medo constante, principalmente nas periferias e regiões mais vulneráveis. Facções criminosas têm ampliado sua atuação, e os profissionais que atuam na linha de frente alegam estar desamparados, tanto em estrutura quanto em reconhecimento.

“As entidades estão aqui para dar o seu grito. A segurança pública clama por valorização. O Acre precisa reagir antes que a situação se agrave ainda mais”, reforçou outro representante do movimento.

Até o momento, o Governo do Estado não se pronunciou oficialmente sobre o protesto ou sobre as reivindicações feitas pelas forças de segurança.

A mobilização desta terça reforça o clima de tensão entre o funcionalismo da segurança pública e o poder executivo estadual. O movimento promete novas ações caso não haja resposta por parte do governo.



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